AS FESTAS DAS SEMENTES CRIOULAS: ESPAÇO DE CIRCULAÇÃO DE CONHECIMENTOS E PRODUÇÃO DE MOVIMENTOS SOCIAIS
Resumo
Nós consideramos as festas das sementes crioulas no Sul do Brasil como conhecimentos
que se constituem e circulam nos espaços sociais entre atores, construindo redes nos
processos de interação, os quais se constituem em inovações sociotécnicas. O objetivo deste
artigo é analisar as festas das sementes crioulas no Sul do Brasil à luz da antropologia das
ciências das técnicas de Latour (2000) e Callon (1986) e a partir da categoria “espaço social”
de Bourdieu (2004), como lugar de produção e consagração do capital simbólico mobilizado
para criar grupos. A partir dessa discussão é possível fazer inferências sobre a relação entre
sementes crioulas e inovação e observar aspectos da produção e circulação de conhecimento e
da produção e legitimação de práticas dos movimentos sociais, de agricultores e guardiões das
sementes crioulas. Estas práticas ganham signos a partir da invenção das sementes melhoradas,
diferenciando-se assim de espécie da biodiversidade crioula.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/raf.v0i10.4429
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