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Impactos do PRONAF no sudeste paraense: avaliação da sustentabilidade de agroecossistemas familiares

Luis Mauro Santos Silva, Sérgio Roberto Martins

Resumo

O Território Sudeste do Estado do Pará mantém a agricultura familiar como sua categoria social mais representativa. Ao longo das últimas três décadas, esta região assumiu o caráter de fronteira agrícola amazônica e sua ocupação se deu através de políticas de incentivos fiscais, sendo estas indutoras de uma forte dinâmica de desmatamento e ocupação empresarial via pecuária extensiva. A partir da década de 1990, uma nova política agrária assegurou significativo volume de recursos dedicados exclusivamente a esta categoria social. O presente estudo reflete sobre as dimensões social, ambiental e técnico-econômica das unidades familiares, tomando como contexto do ambiente do assentamento rural sob a égide da atual política agrária nacional. A unidade de estudo assumida é o agroecossistema familiar. O MESMIS (Marco de Avaliação de Sistemas de Manejo Incorporando Indicadores de Sustentabilidade) norteou a análise mediante um conceito de sustentabilidade contruído a partir de uma noçã dos atores envolvidos no contexto local (técnicos e famílias assentadas). Dentre os melhores desempenhos observados, se destaca a opção pela diversidade de atividades produtivas. Os agroecossistemas mais frágeis estão associados a uma continuidade da pecuária extensiva como projeto familiar, reproduzindo a necessidade progressiva do desmatamento da novas áreas.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/raf.v0i9.4463

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