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Impactos das limitações epistêmicas sobre sustentabilidade nas ações do PRONAF na porção sudeste do Pará

Luis Mauro Santos Silva, Sérgio Roberto Martins

Resumo

Uma das mudanças nas recentes políticas sociais ligadas ao contexto agrário brasileiro é o reconhecimento da agricultura familiar como categoria estratégica no novo processo de desenvolvimento rural brasileiro. No entanto, as dificuldades metodológicas e de percepção de sua heterogeneidade sócio-ambiental limitam a efetividade das políticas públicas, particularmente do Pronaf. No porção Sudeste do Pará, Amazônia brasileira, os avanços no processo de regularização fundiária não têm refletido nos investimentos produtivos. Alguns fatores reforçam uma visão descontextualizada de sustentabilidade que se limita, geralmente, à dimensão econômica. Entre eles se destacam os entraves na liberação dos recursos disponíveis, o desequilíbrio na distribuição desses recursos, o engessamento burocrático das agências financiadoras e a falta de uma visão sistêmica e de percepção integral dos agroecossistemas pelos agentes de desenvolvimento. O presente artigo chama a atenção para a necessidade de abordar o tema da sustentabilidade para além do aspecto econômico e não mais conceber a sustentabilidade como "ponto de chegada". O caminho escolhido foi tentar compreender o desenvolvimento sustentável como um processo, rumo à construção de sua nova episteme. Tanto do ponto de vista teórico quanto metodológico esse é um desafio imprescindível de ser enfrentado.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/raf.v0i5-8.4469

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