AS PRÁTICAS CURATIVAS NA AMAZÔNIA COLONIAL: DA CURA DA ALMA À CURA DO CORPO (1707-1750)
Resumo
O presente artigo analisa as epidemias que grassaram no Estado do Maranhão e Grão Pará na primeira metade do século XVIII, as quais apresentaram dois grandes surtos epidêmicos que afetaram drasticamente a população indígena, com alta taxa de mortalidade. Com a depopulação indígena, os moradores sofreram a falta de trabalhadores. Além disso, houve a necessidade de contar com profissionais da arte curativa, o que fez com que os religiosos passassem a ser “médicos” da alma e do corpo. O artigo desenvolve uma análise acerca das práticas curativas na América portuguesa e as relações entre os saberes curativos de europeus, indígenas e africanos. A análise foi feita a partir da documentação dos acervos do Arquivo Histórico Ultramarino, Anais da Biblioteca Nacional (volume 67), Anais do Arquivo Público do Estado do Pará e das obras do padre jesuíta João Daniel e do viajante francês Charles-Marie de La Condamine.
Palavras-chave: Amazônia colonial, epidemias, práticas de cura.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v5i2.1498
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