Homenagem – confluindo com Nego Bispo
Resumo
Em 27 de julho de 2023, no mesmo dia e horário em que foram divulgados pela primeira vez os dados do Censo brasileiro de 2020 da população quilombola, nos reuníamos em Letícia, Colômbia, para o encontro da XIV Conferência Bienal da SALSA – a Sociedade para a Antropologia das Terras Baixas da América do Sul. Na ocasião, Antônio Nego Bispo participava remotamente do nosso grupo de trabalho e discussão, deitado em sua rede vermelha, lá em sua comunidade quilombola Saco-Curtume, na caatinga piauiense.
Todos sabíamos o quanto esses dados oficiais, ansiosamente esperados por décadas, são fundamentais para várias políticas públicas e visibilidade das populações negras historicamente marginalizadas na história do nosso país. Desde então, já foi possível sistematizar e tornar visível e público mais informações e conhecimentos sobre a presença quilombola em todo o país e sua participação efetiva, por exemplo, na conservação da Amazônia brasileira, como mostram as recentes análises do MAPBiomas e do Instituto Socioambiental (MAPBiomas Brasil, 2023).Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v16i2.18655
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