REDES DE COMERCIALIZAÇÃO “NORDESTINAS” E OS SERINGUEIROS NA AMAZÔNIA
Resumo
Sem negar as condições de sujeição às quais foram submetidos os nordestinos que migraram para a Amazônia fugindo das terríveis secas do século XIX, o artigo esboça a etnografia e história de diferentes manejos de produtos do extrativismo e respectivas redes de comercialização compreendidas à luz da moralidade camponesa, com o intuito de encontrar as disposições anteriormente adquiridas que facilitaram a aceitação do binômio extrativismo/escravização pela dívida. A formação de um sistema de manejo e de rede de comercialização da castanha de caju na região dos Lençóis Maranhenses se apresenta como exemplo vivo, ao mesmo tempo material e imbuído de sentidos, em que se verificam estratégias de preservação da autonomia no arranjo produtivo adaptado às condições locais.
Palavras-chave: campesinato, extrativismo, redes de comercialização, nordesteTexto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v7i1.2154
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