Sinzhi warmiguna: notas sobre política e gênero entre as/os Sarayaku Runa
Resumo
Este artigo aborda relações entre (cosmo)política, liderança, território e gênero entre as/os Sarayaku Runa, povo kichwa da Amazônia equatoriana. Uma das traduções para “a política” é a expressão “hatun yuyayguna kwintanakuy”, que significa “conhecimento e/ou grande/importante conversa” ou “conversatório”. Dedico especial atenção a algumas mulheres líderes – puxadoras de conversatórios –, bem como a algumas das “coisas”
que fazem e, ao mesmo tempo, as fazem, como a chagra (roçado) e a aswa (chicha ou cerveja de mandioca). Esta atenção sugere formas “femininas” e/ou de “mulheres” de territorializar o mundo e a política, deslocando a dicotomia moderna-ocidental do público como domínio da política e dos homens vs. privado/doméstico como o plano das mulheres.
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v11i2.7550
© As/os autoras/es que publicam na Amazônica Revista de Antropologia (ARA) retêm os direitos autorais e morais de seu trabalho, licenciando-o sob a Licença Creative Commons Atribuição-SemDerivação Works 3.0 Brasil que permite que os artigos sejam reutilizados e redistribuídos sem restrições, desde que o trabalho original seja citado corretamente.
|
This is an open-access website under the terms of the Creative Commons Attribution-NoDerivatives License. |