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O processo de territorialização do Quilombo do Rosa, Amapá, Brasil

David Junior de Souza Silva

Resumo

Este artigo tematiza os processos recentes de territorialização e de reconhecimento identitário da comunidade do Rosa, no início do século XXI. O objetivo da pesquisa é a compreensão de seu processo de autoidentificação como remanescente quilombola e da territorialização específica engendrada em decorrência desta identificação. A metodologia baseia-se na Etnografia Histórica, com presença do pesquisador na comunidade entre os anos de 2017 a 2019. Os resultado indicam que o processo de territorialização desencadeado no Rosa é um processo de transformação global de múltiplas dimensões. Engloba ações de autodemarcação, como o foi a ação de expulsão da mineradora de seu território; ações de multiterritorialidade, como o são as ações protagonizadas por membros da comunidade em instâncias deliberativas do poder político instituído; o acesso à cidadania pelos respaldos jurídicos disponibilizados pelo Estado; a etnogênese, como autorreconhecimento como quilombola; e ações que implicam elastecimento da territorialidade.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v12i1.8454



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