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Entre dois mundos: Elaine Baré e a língua do cotidiano, o nheengatu

Elaine Bruno Lima, Ignacio Gabriel San Martin Araya, Mayara Feitosa Teodoro

Resumo

O objetivo central do artigo é refletir sobre como o nheengatu é preservado nos modos de vida de Elaine Baré. Nesse sentido, o texto destaca a importância da preservação da língua indígena nheengatu como forma de resistência cultural em um contexto de colonização. A história da família de Elaine Baré ilustra a coexistência de dois mundos: o indígena, representado pelo nheengatu e pelas práticas tradicionais, e o não indígena, representado pela escola e pela língua portuguesa. Essa coexistência demonstra a capacidade de adaptação dos povos indígenas, que valorizam tanto a educação formal quanto seus saberes ancestrais. A experiência de Elaine com o preconceito na universidade reforça a necessidade de combater o racismo e valorizar a diversidade cultural. A transmissão de conhecimentos tradicionais, como o benzimento, garante a continuidade das tradições indígenas. A narrativa nos convida a reconhecer a complexidade dos modos de vida e a construir um futuro mais justo e inclusivo, onde todas as culturas sejam respeitadas.

Palavras-chave: Nheengatu; Modos de vida; Indígena estudante; Baré.


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DOI: http://dx.doi.org/10.1852/c4c.v8i1.18951

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