Cadernos CEPEC

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉCNICA DOS SETORES INDUSTRIAIS INVESTIDORES EM INOVAÇÃO NO BRASIL ENTRE 2007 À 2010

David Silva Pereira Sousa, Ricardo Bruno Nascimento dos Santos, Luciana Cristina Romeu Sousa

Resumo

O objetivo do trabalho é analisar comparativamente o cenário da inovação tecnológica através do nível de eficiência técnica dos setores industriais que investiram em inovação no Brasil entre os anos de 2007 a 2010. Para atingir esse objetivo, foi utilizada um método não-paramétrico, através da Análise Envoltória de Dados (DEA). Utilizaram-se dados das indústrias obtidos no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), retirados da base SIDRA que contém a Pesquisa Industrial Anual (PIA) e compreende aos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010. Para melhor visualização dos resultados, as camadas de eficiência foram divididas em quatro estratos de eficiência, sendo 0,01 e 0,25 (baixa eficiência), 0,25 e 0,50 (regular eficiência), 0,50 e 0,75 (eficiência média) e 0,75 e 1,00 (eficiência alta). Os resultados obtidos mostram que em um aspecto nacional, os estados da região Sul e Sudeste apresentaram maior concentração de setores investidores em inovação com alta eficiência técnica.


Palavras-chave

DEA, eficiência técnica, indústria nacional, Brasil.


Texto completo:

PDF

Referências


BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012 – 2015. Balanço das Atividades Estruturantes 2011. Disponível: . Acesso em: 18 jun. 2012.

DINIZ, Márcia Jucá Teixeira. A dinâmica das inovações nas empresas do Pólo Industrial de Manaus: um novo momento Relacionado aos constrangimentos ambientais a partir do ano 2000. Tese de doutorado. NAEA-UFPA: 2008.

CAMPOS, Bruno; RUIZ, Ana Urraca. Padrões Industriais de Inovação na Indústria Brasileira. Revista Brasileira de Inovação, Rio de Janeiro (RJ), 8 (1), p.167-210, janeiro/junho 2009

GOMES, A. P.; BAPTISTA, A. J. M. S. Análise Envoltória de Dados: Conceitos e Modelos Básicos. In: Métodos Quantitativos em Economia. Viçosa, UFV, 2004.

KOZYREFF FILHO, E.; MILIONI, A. Z. Um método para estimativa de metas DEA. Revista Produção, 2004, v.14, n.2, p.70-81.

LAMONICA, Marcos Tostes; FEIJÓ C.A. Crescimento e industrialização no Brasil: uma interpretação à luz das propostas de Kaldor. Rev. Econ. Polit. Vol.31 no.1 São Paulo. Mar. 2011

MARINHO, C.S.; OLIVEIRA, M.A.B.; MONNERAT, P.H.; VIANNI, R.; MALDONATO, J.F. Fontes e doses de nitrogênio e a qualidade dos frutos do mamoeiro. Scientia Agricola, v.58, p.345-348, 2001

MELLO, J. C. C. B. S.; MEZA, L. A.; GOMES, E. G. Eficiência no consumo de energia em municípios fluminenses considerando temperaturas. Niterói: Relatórios de Pesquisa em Engenharia de Produção, 2006, v.6, n.2. 8p. (Relatórios de Pesquisa em Engenharia de Produção).

PACHECO, Carlos Américo. Desafios da Inovação - Incentivos para Inovação: O que Falta ao Brasil. São Paulo. IEDI. 2010.

REGO, José Márcio. Economia Brasileira. 3ª ed. São Paulo. 2006

SANTOS, R.B.N. et al. Eficiência Técnica na Indústria de Base Florestal Brasileira. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.35, n.6, p.1319-1326, 2011.

SILVA, F.C. Política de Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Regional no Estado do Pára. Amazônia: Ciência & Desenvolvimento, Belém, v. 2, n. 4, jan./jun. 2007.

SIMONSEN, M. H. A teoria do crescimento em retrospecto. In: Fioravante, Moacyr & de Faria, Lauro Vieira (org.). A última década: ensaios da FGV sobre o desenvolvimento brasileiro nos anos 90. Rio de Janeiro, Fundação Getulio Vargas, 1993.

SUZIGAN, Wilson. Aglomerações industriais: avaliação e sugestões de políticas. Capítulo da coletânea Futuro de Indústria: 2001.

VARIAN, H. R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/cepec.v5i1-6.6895

Apontamentos

  • Não há apontamentos.