A formação de leitores nos anos iniciais: o ressignificar das práticas leitoras no pós-pandemia
Resumo
Este artigo aborda, com profundidade, os desafios enfrentados pelos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental na promoção da leitura no contexto pós-pandemia, tema que se mostra cada vez mais urgente em nossa prática pedagógica. A pesquisa, centrada em entrevistas com quatro professores de uma escola municipal de Belém, evidencia uma defasagem significativa nas habilidades de leitura e escrita dos alunos, consequência direta do período de ensino remoto. A metodologia adotada, um estudo de caso qualitativo, permitiu identificar que, além de superar o impacto da pandemia, os docentes precisam inovar suas práticas pedagógicas, especialmente no que tange à integração de metodologias ativas e à valorização da oralidade, por meio de atividades como a contação de histórias. As conclusões são claras: é imprescindível ressignificar as práticas de ensino, adaptando-as às novas realidades e necessidades dos alunos. Para isso, é fundamental que os professores sejam capacitados a utilizar estratégias que não apenas recuperem a defasagem, mas também formem leitores críticos e reflexivos, como proposto por Freire e Solé. A adoção de materiais variados e a promoção de um ambiente que favoreça a leitura crítica são apontados como caminhos promissores para alcançar tais objetivos. Em suma, o estudo reforça a necessidade de uma educação que vá além da simples decodificação de palavras, promovendo uma leitura de mundo que possibilite aos alunos uma participação ativa na sociedade.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/rcs.v6i1.17074
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