Logo do cabeçalho da página Revista Conexões de Saberes

Juventude negra na sociedade brasileira e as Políticas de Ações Afirmativas

Taynan Moraes Rocha, Leonardo Moraes da Costa, Thaís Pimenta Pimentel

Resumo

Na construção social do Brasil observa-se a exclusão de indivíduos desde a colonização até os dias atuais. Um grupo a ser destacado é a população negra na qual historicamente foi relegado a marginalidade, assim, identifica-se a necessidade da criação de políticas que pense a condição de desigualdade entre os grupos que compõem a sociedade. No Brasil o poder público implanta as políticas de ações afirmativas objetivando reparar desigualdades que foram acumuladas ao longo dos anos para que assim sejam garantidas as oportunidades para grupos que foram marginalizados. Deste modo o trabalho pretende tratar sobre as políticas de ações afirmativas em especial as que acolhem a juventude negra e a percepção da figura feminina negra neste contexto. Mostrando a relevância deste trabalho para fomentar as diversas discussões acerca do papel destes nos espaços sociais, evidenciando a mulher negra diante de uma sociedade dita “democrática”, porém formada nos moldes de um sistema colonialista e segregador. Por tanto buscou-se levantar referências que discutam a importância de políticas afirmativas que visam garantir os direitos a essa população, destacando o acesso à educação superior utilizando a Universidade Federal do Pará como espaço de análise. Reconhece-se que muito se avançou nas discussões de políticas públicas de acesso as Universidades brasileiras, contudo, ainda é necessário que se pense para além, mostrando-se necessário a articulação de projetos que possam garantir uma permanência qualificada de negros/as nestes espaços que até certo ponto são pensados como espaços de poder.


Texto completo:

PDF

Referências


BENTO S. A. Maria; BEGHIN Nathalie. Juventude Negra e Exclusão Radical. Ipea, 2005.

BELTRÃO J. F; FILHO B. de M. C. J; MAUÉS M. G. A. Das Ações Afirmativas na Universidade Federal do Pará. 2013.

BRASIL. MEC/SESU. Políticas e Programas na Educação superior. 2007 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/index.

BRASIL. Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm.

BRASIL. Lei 11.645, de 10 de Março de 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm.

BRASIL. Lei 12.711, de 29 de Agosto de 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm.

DURKHEIM, E.; MAUSS, M. De quelques formes primitives de classification. In: MAUSS, M. Essais de sociologie. Paris: Editions de Minuit, 1969.

GIL, A. C.Como elaborar projetos de pesquisa. Editora Atlas S.A. São Paulo, 2002. 175 p.

HALL, Stuart. Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, Brasília: UNESCO no Brasil, 2003.

JOHNSON, Richard. Estudos Culturais: Uma introdução. O que é, afinal, Estudos Culturais? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). O que é, afinal, Estudos Culturais? Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. 5 ed. 158 p.

PIOVESAN, F. Ações Afirmativas sob a Perspectiva dos Direitos Humanos. In: Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas. ISBN 978-85-60731- 10-7. vol. 5. Ministério da Educação:

UNESCO, 2005.

SANTANA, V. T. A representação social do negro no ensino superior no contexto brasileiro. In: congresso internacional de educação e inclusão. Campina Grande-PB: Editora Realize SOUSA, 2014. v. 1. p. 1-8.

SOUSA, M. P. S. L. A presença de mulheres negras em cargos hierarquizados da Secretaria Municipal de Educação de Manaus: racismo e impasse na sua pertença e autodeclaração. 2015. 105 f. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura da Amazônia), Instituto de Ciências Humanas e Letras, Universidade Federal do Amazonas, Manaus. 2015.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2021 Revista Conexões de Saberes