Cabeçalho da página

Gênero e Etnicidade: histórias e memórias de parteiras e curandeiras no norte da Amazônia

Benedita Celeste de Moraes Pinto

Resumo

Tendo como fonte a memória oral, através de relatos orais e histórias de vida, e documentos escritos disponíveis, o presente estudo busca reconstituir, no cotidiano de mulheres parteiras, benzedeiras e curandeiras de povoações remanescentes de antigos quilombolas da Região do Tocantins-norte da Amazônia, relações estabelecidas no âmbito familiar relacionadas a gênero e etnicidade, execução de papéis informais, as várias formas de improvisações em prol da sobrevivência, suas práticas e seus saberes místicos ou de ligações sobrenaturais, enfim, as suas resistências.


Texto completo:

PDF

Referências


ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

AMORIM, Maria Joana P.Espaços femininos: gênero e identidade em comunidades rurais negras. In:Etnografia do “Cunvidado”: Trabalho e Lazer de Grupos Familiares em Tomásia, Cametá (PA). NAEA – PLADES: UFPA, Belém, 2000.

BERKENBROCK, Volney J. A experiência dos orixás: um estudo sobre a experiência religiosas no candomblé. Vozes: Petrópolis: RJ, 1997.

BESSA, Lucineide Frota & FERREIRA, Silvia Lúcia. Mulheres e parteiras: contribuição do trabalho feminino em contexto domiciliar rural. Salvador: GRAFUBA, 1999.

CORRÊA, Mariza. Repensando a família patriarcal brasileira. In: Colcha de Retalhos: estudos sobre família no Brasil / Antonio Augusto Arantes (et al.). Campinas, SP: UNICAMP, 1994.

DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e poderem São Paulo no século XIX. São Paulo: Brasiliense, 1995.

GOMES, Flávio dos Santos. Gênero, etnicidade e memórias na Amazônia: notas de pesquisas etnográficas em comunidades negras. In: Mulher e Modernidade na Amazônia CEJUP/GEPEM: Redor — Belém, 1997.

GRAHAM, Sandra Lauderdale. Proteção e obediência: criadas e seus patrões no Rio de Janeiro, 1860 – 1910. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

MORAIS, Raimundo. Anfiteatro amazônico. 2ª edição: Companhia Melhoramento, s.d.

MOTT, Maria Lúcia de Barros. Submissão e resistência: a mulher na luta contra a escravidão. São Paulo: Contexto, 1988.

SALLES, Vicente.O negro no Pará: sob o regime da escravidão. Belém: SECULT, 1988.

SOUZA, Maria Lúcia Mott.Parto, parteiras e parturientes no século XIX: madame Durocher e sua época (Tese de Doutorado). São Paulo: FFLCHU/SP – Departamento de História, 1998.

THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

KENT, R. K. Palmares: um Estado africano em Brasil. In: Price. Sociedade Cimarronas, 1981.

PINTO, Benedita Celeste de Moraes. Filhas das matas: práticas e saberes de mulheres quilombolas na Amazônia Tocantina. Belém: Editora Açaí, 2010.

_______. Nas veredas da sobrevivência: memória, gênero e símbolos de poder feminino em povoados amazônicos. Paka Tatu: Belém, 2004.

_______. O ‘Fazer-se’ das Mulheres Rurais: a construção da memória e de símbolos de poder feminino em comunidades rurais negras do Tocantins. In: Desafios de Identidade: espaço – tempo de mulher. CEJUP/GEPEM: Redor — Belém, 1997.

PEDRO, Joana Maria. Relações de Gênero na Pesquisa Histórica. In: Revista Catarinense de História. Florianópolis, 1994

PORTELLI, Alessandro. O Que Faz a História Oral Diferente. In: Revista Projeto História nº 14 (Cultura e Representações). São Paulo: Educ, 1997




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rcga.v0i2.13138

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Revista Científica Gênero na Amazônia - Periodicidade semestral - Qualis B-2 - unificado referente ao quadriênio 2017-2022

Redes sociais virtuais:

https://gepem-ufpa.com.br/

https://www.facebook.com/projetogepem/

https://www.instagram.com/gepemufpa/

https://gepemacontece.blogspot.com/

https://www.observatorioregional-gepem.com.br/


E-mail para contato:

 generonaamazonia@gmail.com