Meninas “Balseiras”: a mercantilização dos corpos femininos na ilha do Marajó
Resumo
O presente artigo analisa o contexto de comércio sexual ao qual são submetidos os corpos femininos nas comunidades ribeirinhas situadas na ilha do Marajó, onde os rios que servem de tráfego para balsas são palco para a prostituição e exploração sexual infanto-juvenil das denominadas meninas “balseiras”. Para tanto, examina, através de um estudo bibliográfico exploratório, diferentes vertentes teóricas, justificativas sociais e instrumentos normativos. Neste sentido, objetiva-se demonstrar que o contexto histórico da região produziu um cenário de conflitos seculares, reflexos da escravidão negra e indígena que demarcou a região e estabeleceu em seu seio imposições sociais sistematizadas de violência, e controle sobre os corpos da mulher, fenômeno que, para ser compreendido, carece de uma leitura que leve em questão as especificidades culturais da região.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/rcga.v0i13.13245
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Revista Científica Gênero na Amazônia - Periodicidade semestral - Qualis B-2 - unificado referente ao quadriênio 2017-2022
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