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A (R)Existência de Kehinde, em Um Defeito de Cor

Francelina Ribeiro Barreto

Resumo

A partir de Um defeito de cor (2009), de Ana Maria Gonçalves, objetivamos discutir como a trajetória de resistência da protagonista Kehinde evidencia uma resistência da cultura afro-brasileira, em meio à violência da escravidão e da colonização no Brasil. A par da pesquisa bibliográfica e da análise literária, buscamos como aporte teórico o feminismo negro e o decolonial, em diálogo com a literatura, a história e a memória. No romance, ocorrem denúncias de processos históricos de violência física, simbólica e cultural, bem como do racismo e da violência de gênero e sexual que atingiu, sobretudo, as mulheres negras. Por fim, destacamos que Kehinde é uma personagem forte e persistente, que resiste e busca sobreviver, tal qual a cultura afro-brasileira, em busca da liberdade e de suas identidades e memórias.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rcga.v0i21.13367

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Revista Científica Gênero na Amazônia - Periodicidade semestral - Qualis B-2 - unificado referente ao quadriênio 2017-2022

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