MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944

Herberto Helder e o deslocamento: uma linguagem absurda rizomática

Jope Leão Lobo, Rogério Caetano de Almeida

Resumo

Qual é a dimensão de homem? Segundo Steiner (1988), essa é a pergunta a que o crítico literário deve responder quando analisa uma obra literária. Um poema sem título presente no livro A morte sem mestre, de Herberto Helder, será analisado com essa intenção. Dessa forma, pretende-se identificar qual é o tipo de homem que permeia a linguagem do referido poeta. Para isso, recorreu-se à filosofia do Absurdo e a alguns autores que discutem a relação entre linguagem, tecnologia e humanidade, como George Steiner (1988) e Deleuze e Guatarri (1995). Porém, não pode se esquecer de que Helder é um homem contemporâneo, assim, por meio da barbárie, ligaram-se as teorias da modernidade, principalmente Compagnon (1999), ao Absurdo. Com isso, espera-se concluir que a linguagem de Helder é permeada pela lógica rizomática, demonstrando um homem que busca a totalidade na junção do racional com o irracional por meio da empatia.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v0i59.11758