ENEIDA DE MORAES: RITOS DE ENTRADA E DE PERMANÊNCIA NO CENÁRIO POLÍTICO E JORNALÍSTICO LITERÁRIO BRASILEIRO (1929-1970)

Resumo

 Abordagem focalizando os ritos de entrada e de permanência da escritora paraense Eneida de Moraes[1] em territórios, à sua época, proibidos à mulher: a redação de jornais, a publicação de livros e a militância partidária. Para essa abordagem histórico-crítica, foi consultado um corpus textual, considerando-se três fases: a) a de iniciação no cenário das Letras Nacionais (1920-1930); b) a panfletária, quando se filia ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) integrando-se ao discurso proletário e às atividades de agitação e propaganda (1930-1945); c) a da escritura consentida, período em que passa a atuar como jornalista profissional (1945-1970). A análise foi subsidiada por: referencial teórico pertinente; testemunhos orais e escritos; e peças documentais localizadas nos arquivos da Delegacia da Ordem Política e Social (DOPS/Rj), da Delegacia Espacial de Segurança Política e Social (desps/Rj) e Superior Tribunal Militar (STM/DF).