A POLÍTICA DA/NA LÍNGUA NO DISCURSO DO PATRIMÔNIO
Resumo
Neste artigo propomo-nos refletir sobre o modo político como a língua funciona discursivizada enquanto patrimônio. Observaremos esse funcionamento tanto na textualização do patrimônio material como na musealização, pensando na língua como um objeto que se presta a problematizar a constituição de vínculos e lugares sociais que jogam com a identidade do sujeito, em termos de história e memória e, em particular, de cidadania. Para tanto, nossas materialidades de análise serão o documento Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial (UNESCO, 2003) e o Museu da Língua Portuguesa (São Paulo/SP). A perspectiva teórica é a analise de discurso postulada, na França, por Michel Pêcheux e desenvolvida no Brasil por Eni Orlandi, entre outros pesquisadores.
PALAVRAS- CHAVE: Língua; política linguistica; patrimônio imaterial; musealização.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v2i34.3583