“Eu era dois, diversos?” — A fala entre parêntesis revisitada
Resumo
Conheci Max Martins apresentado por Benedito Nunes, num encontro promovido em sua casa na Travessa da Estrela, em abril de 1980. Max contava 54 anos de idade, eu indo pelos meus 21. Há pouco havíamos dividido o prêmio-publicação da então Secretaria Municipal de Educação e Cultura, a extinta Semec, na categoria Poesia de original literário. O júri não houve por se decidir sobre qual de nossos livros levaria o prêmio — Max concorrendo com O risco subscrito e eu estreando com Arquitetura dos ossos — e assim, consultada a verba disponível, resolveram por bem premiar aos dois. Devo a isso — ao empate no certame, a essa casualidade, portanto — o início da nossa amizade, que duraria até a sua morte, em 2009.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v2i46.4243