Pelos mapas imaginários de Tão longo amor, tão curta a vida
Resumo
A temática dos mapas imaginários cujas fronteiras são modificadas é recorrente desde o início da produção ficcional do autor português Helder Macedo e serve em sua obra como uma estratégia de negociação com o espaço geográfico e também com o espaço interior do sujeito. Este artigo analisa algumas possibilidades de leitura desses mapas imaginários no projeto discursivo de Helder Macedo e, sobretudo, dos mapas desenhados e redesenhados pelo personagem-protagonista Victor Marques da Costa no romance Tão longo amor, tão curta a vida (2013), partindo da concepção de alegoria desenvolvida pelo crítico e teórico literário Walter Benjamin primeiramente no ensaio “Origem do drama barroco alemão” (1928).
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v2i48.5736