O estereótipo, a discriminação e o discurso de resistência presentes em memes referente aos povos da Amazônia
Resumo
Com o intuito de romper as relações de poder existentes na produção de conhecimentos eurocêntricos, pensadores como Bhabha, Fanon, Hall and Spivak, procuraram desconstruir as ideias produzidas pelos países dominantes e valorizar sistematicamente as produções marginalizadas. Na América Latina, o Pós-colonialismo (ou pensamento decolonial) teve importante recepção no final da década de 1980. Baseado nas contribuições desses teóricos da decolonialidade, o artigo procura mostrar alguns exemplos de estereótipos e discriminação presentes em Memes referentes aos povos da Amazônia e, consequentemente, apresentar o ciberespaço como um ambiente aberto de comunicação contra a subalternidade, o que proporciona ao sujeito articular-se, expressar-se e ser ouvido; e não mais conviver com a passividade da exclusão social. A ênfase desse trabalho estará na análise de Memes (termo que surgiu com Richard Dawkins em 1976), de maneira a evidenciar que os discursos meméticos se propagam na construção e desconstrução da identidade do Outro da Amazônia.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v0i54.8120