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A crítica nas margens. Péricles Morais e as representações literárias da Amazônia

Marco Aurélio Coelho Paiva

Resumo

 Este artigo intenta explicitar como os processos de representação regional da Amazônia estavam diretamente vinculados às novas configurações de ordem política e intelectual geradas nos anos 1920 e 1930. Considerando-se que o movimento modernista no Brasil deflagrou um rearranjo no campo da cultura e as alianças envolvendo uma gama de intelectuais de diferentes regiões do país acabaram por gerar efeitos substanciais nos modos de representação regional. A partir da análise de algumas obras e textos do crítico amazonense Péricles Moraes, objetiva-se demonstrar como a sua afirmação como um autor local, autorizado a estabelecer os critérios de um regionalismo amazônico, rejeitou o experimentalismo estético modernista e buscou preservar uma tradição literária passadista como chave de entendimento da realidade amazônica.


Palavras-chave

Amazônia; intelectuais; modernismo; regionalismo


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DOI: http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v18i3.1638

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Print ISSN: 1516-6481 – Eletrônica ISSN: 2179-7536