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Pacificação e expropriação no jogo olímpico

Tamara Egler

Resumo

O artigo está associado ao importante papel das redes na atualidade. Nelas podemos observar diferentes modalidades de comunicação, mediadas por tecnologias que transformam as estratégias econômicas e políticas. O presente texto remete às redes sociotécnicas que associam corporações internacionais, agências internacionais, governos locais e empresas capitalistas, cujo objeto de ação compartilhado é realizar os Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro. O nosso objetivo é revelar como se realiza essa associação de atores, em nível global, e como os interesses privados acabam prevalecendo na formulação de políticas urbanas locais. O artigo busca expor como essas redes sociotécnicas se formam e como atuam na formulação de diferentes processos e quais são os resultados de sua ação. Esses resultados são expressos nos ganhos extraordinários que produzem transformações na vida cotidiana dos habitantes da cidade do Rio de Janeiro, que, elevada à condição de sede dos Jogos Olímpicos de 2016, consolida sua posição no ranking das cidades globais. 


Palavras-chave

rede sociotécnica; pacificação; expropriação.


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DOI: http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v18i1.1906

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Print ISSN: 1516-6481 – Eletrônica ISSN: 2179-7536