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Etnicidade e urbanidade: a Aldeia Beija-flor

Emmanuel de Almeida Farias Júnior, Alfredo Wagner Berno de Almeida

Resumo

Na década de 1980, na cidade de Rio Preto da Eva-AM, um comerciante norte-americano chamado Richard Melnik estabeleceu o que ele chamou de uma “comunidade indígena” especializada na confecção de “artesanato”, cujas peças eram vendidas em sua loja na cidade de Manaus. Entre as décadas de 1980 e 1990 foram morar na área correspondente a esta comunidade diversas famílias de diferentes etnias. Inicialmente, à “comunidade” vieram indígenas Yanomami, Tukano e Hiskariana, que construíram suas respectivas malocas. Em seguida, indígenas Sateré Mawé e Dessano se estabeleceram aí, constituindo assim a, a chamada “Comunidade Indígena Beija-fl or”. A partir de 1997, os indígenas passaram a ser coagidos a abandonar a área por um suposto procurador do comerciante Richard, que reivindicava a área para à construção de um loteamento residencial. Após vários confl itos, os indígenas, mobilizados politicamente, conquistaram a terra por meio da Lei Municipal 302, que prevê a desapropriação da área em benefi cio das famílias indígenas que compõem a comunidade. O presente artigo focaliza a relação entre estes confl itos e o processo de constituição da comunidade indígena.


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DOI: http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v14i1.602

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Print ISSN: 1516-6481 – Eletrônica ISSN: 2179-7536