ASSIMETRIAS DA MEMÓRIA: TRAJETÓRIAS SIMILARES, LEMBRANÇAS DESIGUAIS – MARIA DO CARMO SARMENTO E BETTINA FERRO DE SOUZA, MÉDICAS NO PARÁ
Resumo
O artigo aborda as trajetórias de duas médicas paraenses, graduadas pela antiga Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará – atualmente Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará, na segunda metade da década de 1930, ambas figuras de destaque na especialidade de Cardiologia, que começava a se firmar como tal: Maria do Carmo Sarmento Carvalho, a que primeiro utilizou o aparelho de eletrocardiograma em Belém do Pará, tendo tido, também, grande atividade política pelo Partido Comunista Brasileiro, mas que permanece esquecida em seu pioneirismo; e Bettina Ferro de Souza, que firmou-se como figura destacada tanto na docência quanto na especialidade, tornando-se uma espécie de padroeira da Cardiologia no Pará. As diferenças entre ambas as médicas e os possíveis motivos para que as lembranças relacionadas a elas resultassem tão desiguais, com o apagamento da memória de uma e a celebração da outra, são apresentadas e discutidas, procurando-se explicações para tal fato.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v9i2.10668
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