Nova Revista Amazônica

A POÉTICA DE ADÃO VENTURA COMO EXPRESSÃO DE RESISTÊNCIA E COMBATE AO RACISMO ESTRUTURAL

Luciana Aparecida Bravim Macarini, Valdirene Aparecida Cotta, Josiane Valcarenghi Ribeiro, Francisco Pereira Smith Junior

Resumo

O presente artigo busca demonstrar, na leitura da poesia negro-brasileira de Adão Ventura, formas de resistência lírica que contribuam para a superação do racismo estrutural que organiza a vida social no país. Antípodas ao discurso racista, nos poemas “A cor da pele” e “Negro forro”, a peculiar expressão lírica apresenta recursos poéticos (ritmo, musicalidade, sonoridade) que foram empregados para a problematização dos vieses histórico, social e político ligados à identidade do negro brasileiro. As análises, aqui propostas, amparam-se no referencial teórico fornecido pelos estudos literários, do gênero lírico e pelos estudos étnico-raciais. Como resultado, propõe-se que a leitura de poesia negro-brasileira pode ser arma de luta e de resistência contra o racismo na sociedade.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v10i1.12756

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