Nova Revista Amazônica

POESIA, IDENTIDADE E RESISTÊNCIA NA LÍRICA INDÍGENA DE MÁRCIA KAMBEBA

Valdirene Aparecida Cotta, Luciana Aparecida Bravim Macarini, Rosely Sobral Gimenez Polvani, Valdeci Batista de Melo Oliveira

Resumo

Neste artigo apresenta-se a análise de duas poesias: “Ser indígena, ser Omágua” e “Índio eu não sou” da obra literária indígena Ay Kakiri Tama, de Marcia Kambeba. Assim, busca-se desvelar os sentidos de cultura, organização social, história e religiosidade neles contidos, considerando a relação das poesias com questões identitárias do povo Kambeba. Primeiramente, são tecidas considerações sobre a constituição da imagem. Por conseguinte, propõe-se a apresentar e discutir, nos poemas selecionados, outras particularidades temáticas, com o propósito de levantar questionamentos e provocar reflexões sobre o ser indígena e as representações, que por séculos foram constituídas com base em estereótipos e preconceito. Por fim, apresenta considerações sobre a relevância da literatura indígena para o processo de ressignificação histórica, cultural e social dos povos originários.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v10i1.12762

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