DA ANÁLISE ESTRUTURAL DA NARRATIVA (1996) À NARRATOLOGIA, DE WOLF SCHMID (2014). UM BREVE HISTÓRICO (TAMBÉM DA TERRA BRASILIS)
Resumo
O ano de 1966 marcou a viagem dos Estruturalistas Franceses (R. Barthes, J.Lacan, G.Genette, J.- P.Vernant, L.Goldmann, T.Todorov, N. Ruwet e J. Derrida) para o colóquio intitulado, As Linguagens da Crítica e as Ciências do Homem, organizado pela Universidade John Hopkins em Baltimore/EUA. Naquele ano também saiu o famoso número 8 da revista Communications (“Análise Estrutural da Narrativa”) com os artigos iniciais da nova vertente teórica. Roland Barthes perspectivou, juntamente com outros estudos daquela revista, o do Todorov (“As Categorias da Narrativa Literária”) e o de Genette (“Fronteiras da Narrativa”), a chamada ciência da narrativa. A partir do termo apresentado por Todorov (1982 [1969]: 10), surgiu “a narratologia, a ciência da narrativa”. Nas décadas seguidas, a
Narratologia incentivou centenas de pesquisas e projetos, por exemplo, o Centro Interdisciplinar para a Narratologia, na Universidade de Hamburgo (ICN) que já trouxe no curriculum um longo desdobramento sobre romances e narrativas na teoria alemã, anglo-saxônica e russa. A Narratologia é a primeira vertente da teoria literária que entrou no campo da reflexão da História, das Ciências Sociais e Políticas, da Comunicação, entre outros, pelo termo storytelling (Ch. Salmon, 2007). O nosso artigo desenha e narra o desenvolvimento histórico e o aprofundamento teórico sobre o discurso narrativo, o modo de narrar e as narrativas.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v5i3.6305
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