Hidrelétricas na Amazônia e grandes dilemas postos à sociedade no século XXI (Paper 343)
Resumo
Este artigo procura identificar processos recentes no mercado global que sinalizam novos interesses de corporacões no uso e na apropriacao da água. As agências de desenvolvimento e os setores de mercado, de abrangência global, têm produzido documentos que revelam novos cálculos econômicos referidos aos usos mercantis dos rios. O planejalento do setor elétrico, no Brasil perfila-se nesta perspectiva, embora essa questão ainda seja pouco visível e até mesmo ausente nas agendas de pesquisa. Na Amazônia, há hidrelétricas planejadas para quase a totalidade de seus grandes rios. Com base em trabalho de campo discute-se essas questões e os impactos socioambientais a partir de caso de Usina Hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu que, apesar de manifestações coletivas bastante significativas no Brasil afora e mesmo no exterior, e das razoes de ordem política, social, étnica e ambiental publicizadas, o empreendimento continua sendo construído dentro de uma ordem técnica alheia, seja a todas aquelas manifestações, seja às Ações Civis Públicas interpostas pelo Ministério Público.
Palavras-chave: Água. Poder. Hidrelétricas. Amazônia.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v23i1.11268
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