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Hidrelétricas na Amazônia e grandes dilemas postos à sociedade no século XXI (Paper 343)

Edna Maria Ramos de Castro, Sara Alonso, Sabrina Nascimento, Larissa Carrreira, Simy de Almeida Correa

Resumo

Este artigo procura identificar processos recentes no mercado global que sinalizam novos interesses de corporacões no uso e na apropriacao da água. As agências de desenvolvimento e os setores de mercado, de abrangência global, têm produzido documentos que revelam novos cálculos econômicos referidos aos usos mercantis dos rios. O planejalento do setor elétrico, no Brasil perfila-se nesta perspectiva, embora essa questão ainda seja pouco visível e até mesmo ausente nas agendas de pesquisa. Na Amazônia, há hidrelétricas planejadas para quase a totalidade de seus grandes rios. Com base em trabalho de campo discute-se essas questões e os impactos socioambientais a partir de caso de Usina Hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu que, apesar de manifestações coletivas bastante significativas no Brasil afora e mesmo no exterior, e das razoes de ordem política, social, étnica e ambiental publicizadas, o empreendimento continua sendo construído dentro de uma ordem técnica alheia, seja a todas aquelas manifestações, seja às Ações Civis Públicas interpostas pelo Ministério Público.

Palavras-chave: Água. Poder. Hidrelétricas. Amazônia.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v23i1.11268

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