Das “Cidades na Floresta” às “Cidades da Floresta”: Espaço, Ambiente e Urbanodiversidade na Amazônia Brasileira (Paper 321)
Resumo
As “cidades da floresta” eram, até a década de 1960, as mais comuns na Amazônia. Suas características de pequenas cidades, associadas frequentemente à circulação fluvial, conferiam a elas fortes ligações com a dinâmica da natureza, com a vida rural não moderna e com o ritmo da floresta ainda pouco explorada. Além disso, tais cidades sempre estabeleceram forte relação com seus respectivos entornos e com localidades próximas. Ainda que muitas cidades venham perdendo essas características, consideradas rurais, elas não desapareceram efetivamente, e ainda são marcas fortes de algumas sub-regiões da Amazônia. As “cidades na floresta”, por outro lado, são aquelas que tendem a se articular principalmente às demandas externas da região, fazendo da floresta um elemento de pouca integração aos novos valores da vida urbana, sendo mesmo sua negação, e tida principalmente como espaço de exploração econômica. Tendo em vista esses pressupostos, o presente artigo analisa essas mudanças no processo de urbanização regional, levando-se em conta o atributo da diversidade no sentido de abordar questões atuais no âmbito regional e de enfocar particularidades urbanas no âmbito dessa região brasileira.
Palavras-chave: Cidades na Floresta. Cidades da floresta. Espaço. Urbanodiversidade. Amazônia brasileira.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v22i1.11281
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