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Práticas pedagógicas freirianas em Ilha Belenense: um enfoque na unidade pedagógica da comunidade Castanhal do Mari-Mari, Ilha do Mosqueiro (Paper 271)

José Bittencourt da Silva, Jenijunio dos Santos

Resumo

Tradicionalmente a educação tem sido percebida e implementada pelas elites brasileiras a partir de pressupostos dicotômicos entre ciência e senso comum, ou entre os que sabem tudo e os que nada sabem. É a chamada educação bancária (FREIRE, 2001; 1997) aquela que nega completamente os educandos como sujeitos do conhecimento e ratifica a postura do professor/provedor do saber. Este tipo de educação tem levado aos espaços educacionais processos de exclusão, autoritarismo, preconceitos e a produção de mentes estereotipadas. A concepção freiriana de educação, calcada em uma tríade dialógica entre educador/ educando/ mundo, pressupõe uma cisão com a educação bancária, ampliando e promovendo a inclusão dos vários sujeitos educacionais nos processos cotidianos da docência e da discência. Na comunidade do Castanhal do Mari-Mari, ilha do Mosqueiro, Belém, Pará tem-se uma experiência bastante importante neste sentido. Lá, buscou-se desenvolver uma educação dialogada, participativa e construtora da autoestima dos educandos e, por extensão, da própria comunidade. O trabalho apresenta uma exposição teórica e conceitual a partir da visão freiriana sobre os processos educativos, e expõem relatos de experiência que demonstram a necessária inserção da escola no mundo da vida dos educandos. O que segue são aprofundamentos acerca da temática levantada no contexto do caso selecionado para estudo.

Palavras-Chave: Educação bancária. Concepção freiriana de educação. Relato de experiência no Castanhal do Mari-Mari.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v19i1.11367

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