NÓS VAMOS SUBIR O RIO CORRENTE: REFERENCIALIDADES AFRODIASPÓRICAS, INDÍGENAS E DO OESTE BAIANO NA ARTE-EDUCAÇÃO
Resumo
Resumo
Este artigo apresenta reflexões sobre um processo de imersão prático-teórico em um projeto de produção artística, ensino, pesquisa e extensão em artes visuais em três fluxos referenciais: afrodiaspórico, indígena e no território do oeste baiano. Estes carregam recortes de gênero, sexualidade, classe e étnico-raciais. Propomos como metáfora metodológica a subida em contrafluxo de um rio corrente, cujo percurso se dá em beiras, curvas e corpos banhados como estados de ativação das referencialidades. Reviramos nossos corpos para que fossemos permeados por saberes contra hegemônicos, a fim de criar um sulco nas instituições de arte e ensino, provocando uma possível permeação de tais saberes em suas estruturas.
Abstract
This article presents reflections on a practical-theoretical immersion process in a project of artistic production, teaching, research and extension in visual arts in three reference streams: afrodiasporic, indigenous and in the western Bahia territory. These carry gender, sexuality, class, and ethnic-racial clippings. We propose as a methodological metaphor the rise in counter-flow of a flowing river, whose path takes on borders, cuves, baths and bathed bodies as activation states of referentialities. We turn our bodies so that we are permeated by counter hegemonic knowledge, in order to create a groove in an art and teaching institutions provoking a possible permeation of such knowledge in its structures.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/arteriais.v9i15.15713
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