APRESENTAÇÃO >>> CONTEXTOS E PRÁTICAS DO AUDIOVISUAL EXPERIMENTAL | PARTE I
Resumo
As discussões acadêmicas sobre a natureza da imagem em movimento e suas compreensões teórico-conceituais entre o campo/circulação/crítica do cinema e da arte contemporânea aparecem por meio de uma série de nomenclaturas que historicamente se debruçaram sobre modos específicos de tratar as passagens ocorridas entre mídias. Nesse contexto, a ideia de experimentalismo surge como conceito-chave para pensar a apropriação da imagem em movimento por artistas visuais e cineastas que, por um longo período, se viram em disputa por uma legitimação e uma circulação de suas produções em circuitos como os de festivais audiovisuais, a televisão e as exposições em galerias e museus (London, 2020). Em função disso, vimos a emergência histórica de nomenclaturas como “cinema experimental” (Bezerra; Carvalho; Herschmann; Murari, 2016), “cinema de artista” (Canongia, 1981; Parente, 2008), “cinema expandido” (Youngblood, 1970), “o outro do cinema” (Balsom, 2013; Bambozzi; Portugal, 2019; Bellour, 1997, 2008), “cinema de exposição” (Dubois, 2003, 2004; Garbelotti, 2019; Royoux, 2000) e “transcinemas” (Maciel, 2009). O que algumas dessas nomenclaturas possuem em comum é o fato de também emergirem das alterações no campo da imagem em movimento proporcionadas pela tecnologia do vídeo.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/arteriais.v10i16.16877
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