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O FILME “TRIUNFO HERMÉTICO” E A CONTRIBUIÇÃO DE RUBENS GERCHMAN AO CINEMA EXPERIMENTAL E CONCEITUAL

Almerinda da Silva Lopes

Resumo

Resumo

Este texto reflete sobre o filme de artista, experimental e conceitual, denominado Triunfo Hermético (1972), produzido por Rubens Gerchman (1942-2008). Esse filme de 35 mm, em cores e 14’ de duração, foi concluído após o retorno do artista de Nova York, cidade onde viveu, cursou cinema e trabalhou (1969-1971), com o prêmio de Viagem ao Exterior obtido no XVI Salão Nacional de Arte Moderna. Nessa proposta performática e metafórica, o artista subverte a narrativa e a linguagem cinematográfica tradicional, e promove um jogo de oposições ou de incongruências: construção e destruição, memória e apagamento, vida e morte, remetendo aos embates com o processo criativo, à evocação de ritos ancestrais, aos arquétipos, às forças fundamentais da natureza e à composição da matéria, que para os filósofos gregos era representada pelos quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo.

Palavras-chave: Cinema Experimental; Cinema de Artista; Rubens Gerchman; Memória e Apagamento; Materialidade e Imaterialidade.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/arteriais.v10i16.16898

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