EDUCAÇÃO SENSÍVEL FRENTE À COLONIALIDADE DO SABER: POESIA, MEMÓRIA E RESISTÊNCIA
Resumo
Resumo
O presente artigo desenvolve, a partir de Maffesoli (2008), Zumthor (2010), Loureiro (2001), Fares (2003), entre outros, pressupostos da educação sensível e, diante destes, reflete a colonialidade do saber, apontando a importância da poética da voz que nos constitui como sujeitos e, desse modo, faz a memória de nossos corpos atuantes na resistência de seres invisibilizados pelo processo de colonização. Processo que perdura, apesar da suposta finalização da realidade de dependência. Tal colonialidade, compreendida a partir de Maldonado-Torres (2018), Santos (2020), Fleuri (2017), entre outros, se expressa na perpetuação de hierarquias sociais de diversas formas e sob diferentes âmbitos. Ao compreender o imbricamento indissociável das colonialidades do poder, do saber e do ser, o texto se volta à colonialidade do saber no sentido de confrontá-la à educação sensível e seu indispensável papel de refutar e romper com as hierarquias coloniais reprodutoras da violência epistêmica que não atende a dimensão poética do sujeito. Questões fundamentais para o desenvolvimento de uma educação libertadora projetada pela via da poiesis na Educação Sensível.
Abstract
This article develops from Maffesoli (2008), Zumthor (2010), Loureiro (2001), Fares (2003), among others, presupposes of sensitive education and, in view of these, reflects the coloniality of knowledge, pointing out the importance of the poetics of the voice that constitutes us as subjects and, in this way, makes the memory of our bodies acting in the resistance of beings made invisible by the colonization process. A process that lasts, despite the supposed completion of the reality of dependency. Such coloniality, understood from Maldonado-Torres (2018), Santos (2020), Fleuri (2017), among others, it is expressed in the perpetuation of social hierarchies in different ways and under different scopes. By understanding the inseparable imbrication of the colonialities of power, knowledge and being, the text turns to the coloniality of knowledge in the sense of confronting it with sensitive education and its indispensable role in refuting and breaking with colonial hierarchies that reproduce the epistemic violence that it does not meet the subject's poetic dimension. Fundamental issues for the development of a liberating education projected through poiesis in Sensitive Education.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/arteriais.v0i0.17698
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