Classes de equivalência e regras: Efeitos na resolução de operações aritméticas com decimais
Resumo
Foi avaliado o efeito do ensino de regras sobre o desempenho de resolver problemas escritos de adição e subtração, com decimais e a incógnita nas posições a, b e c, após a formação de classes de equivalência com diferentes representações das operações (com figuras, com numerais e problemas escritos). Os participantes foram cinco crianças (10-12 anos) do 5º ano do Ensino Fundamental que apresentaram escores inferiores a 70% de acerto no Pré-Teste Geral (tarefa de lápis e papel) que avaliava a resolução de problemas em três formatos diferentes. Nas duas unidades do Programa de Ensino foram realizados treinos de discriminações condicionais entre operações com figuras e com numerais ou com problemas escritos, testes de classes de equivalência, e treino de regras de resolução de problemas escritos. No Pós-Teste Geral foi verificado aumento dos escores na resolução dos problemas de adição e subtração, nos três formatos e com as três posições da incógnita. Os erros verificados na etapa de transformação sugerem a necessidade de subdividir o ensino das regras de resolução de problemas com dezenas, reagrupamento, e alteração da posição da incógnita. O Programa de Ensino, baseado na equivalência de estímulos, amplia as possibilidades de uso para o ensino de operações matemáticas com decimais e apresenta potencial para ser adaptado para o contexto escolar.
Palavras-chave: equivalência de estímulos; treino de regras de resolução; decimais; adição; subtração.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v18i2.13630