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É POSSÍVEL FAZER UMA ANÁLISE COMPORTAMENTAL DA INTELIGÊNCIA?

Laura Z. Rabelo, Julio C. de Rose

Resumo

O estudo da inteligência iniciou-se no século XIX com a investigação da origem das diferenças individuais. Desde então, variados testes, teorias e modelos de inteligência foram criados. Durante várias décadas, a utilidade do conceito “inteligência” foi questionada por analistas do comportamento, uma vez que eles buscam identificar as variáveis ambientais que controlam o comportamento. O objetivo deste artigo é revisar a literatura que aborda a inteligência por uma perspectiva comportamental, baseando-se principalmente nas Teorias de Equivalência de Estímulos e das Molduras Relacionais. Algumas críticas da área ao conceito de inteligência serão apresentadas, bem como explorar-se-á uma possibilidade comportamental de análise desse construto. As evidências empíricas que apontam uma conexão entre repertórios de responder relacional derivado e o funcionamento intelectual serão discutidas. O diálogo entre a Análise do Comportamento e a Psicometria permite que as contribuições das duas se complementem para o planejamento de intervenções efetivas, o que é visto como o objetivo maior de ambas as áreas.

Palavras-chave: inteligência, molduras relacionais, responder relacional derivado, equivalência de estímulos, psicometria, intervenção


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v11i1.2382

Revista Brasileira de Análise do Comportamento/ Brazilian Journal of Behavior Analysis
ISSN 1807-8338 Versão Impressa / 2526-6551 Versão Eletrônica