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SELEÇÃO COMPORTAMENTAL POR CONSEQUÊNCIAS

Jay Moore

Resumo

Como um processo, seleção consiste em (a) variação de características, (b) interação diferencial com o ambiente com base na variação de características e (c) replicação diferencial de características benéficas, adaptativas, na forma de sua transmissão para, e expressão em, futuras gerações de uma população. A análise do comportamento sugere que a seleção se aplica à análise do comportamento de um organismo tanto quanto a uma análise de sua morfologia e da origem da espécie. Os três níveis aos quais analistas do comportamento aplicam o princípio de seleção são (a) filogenético, para o desenvolvimento de um repertório inato em uma espécie; (b) ontogenético, para o desenvolvimento de um repertório operante durante o tempo de vida de um organismo individual; e (c) cultural, para o desenvolvimento de práticas culturais em um grupo social. Grande parte da psicologia tradicional está comprometida em postular causas antecedentes do comportamento, particularmente quando se supõe que tais causas são mentais. Este artigo argumenta que uma ciência do comportamento está bem servida ao dispensar interesses em causas mentais antecedentes em favor da seleção por consequências como modo causal.

Palavras-chave: B. F. Skinner, análise do comportamento, Charles Darwin, evolução, seleção por consequências


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v13i2.5905

Revista Brasileira de Análise do Comportamento/ Brazilian Journal of Behavior Analysis
ISSN 1807-8338 Versão Impressa / 2526-6551 Versão Eletrônica