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Autocontrole em crianças: efeitos do atraso do reforço e da quantidade de exposição às contingências

Emmanuel Zagury Tourinho, Jussara Rocha Batista, Audrey Branches Soares, Paula Tatiana Hinvaitt, Liane Jorge de Souza Dahás

Resumo

Estudos na análise experimental do comportamento têm verificado o efeito da magnitude e do atraso do reforço na emissão de respostas autocontroladas e impulsivas. Estudos com procedimentos semelhantes, com crianças com desenvolvimento típico, têm revelado dados discrepantes. Três variáveis podem ter sido relevantes para produzir as divergências: 1. a quantidade de exposição às contingências; 2. a utilização da progressão do atraso do reforço; e 3. o uso de fichas como reforço, que variavam quanto à quantidade e características físicas. Com a finalidade de avaliar o efeito dessas variáveis, foram realizados quatro estudos, com crianças de cinco a sete anos de idade. Foram manipulados diferentes números de sessões, a utilização da progressão do atraso do reforço em contraste com o atraso fixo do reforço e dimensões do estímulo (tipo de ficha). Os dados não mostraram diferenças consistentes entre o uso da progressão do atraso do reforço e do atraso fixo. Um maior número de sessões e a utilização de fichas que variavam quanto à quantidade e características físicas podem produzir maior frequência de respostas autocontroladas do que um menor número de sessões e a utilização de fichas que variavam apenas quanto à quantidade. Palavras-chave: autocontrole, esquemas concorrentes encadeados, progressão do atraso do reforço.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v5i1.724

Revista Brasileira de Análise do Comportamento/ Brazilian Journal of Behavior Analysis
ISSN 1807-8338 Versão Impressa / 2526-6551 Versão Eletrônica