SUBSTÂNCIAS TÂNICAS PRESENTES EM PARTES DA ÁRVORE SABIÁ (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) EM PLANTIO COMERCIAL DE 5 ANOS
Resumo
RESUMO: O sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) é uma espécie arbórea, nativa do bioma Caatinga, de grande abrangência e de relevante interesse econômico, pelo seu potencial madeireiro e forrageiro. Estudos vem sendo desenvolvidos, buscando espécies da região Nordeste do Brasil com potencial tanífero em função da exploração desordenada sobre o Angico vermelho (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan) para a exploração da casca e seu uso no curtimento de peles. Baseado nisto, este estudo teve como objetivo, analisar folhas, galhos finos e casca da espécie sabiá, quanto a suas características como produtora de taninos vegetais. Os materiais foram secos ao ar, moídos e classificados, tendo sido utilizada a porção que passou por uma peneira de 16 “mesh” (1,00 mm) e ficou retida numa de 60 “mesh” (0,25 mm). Para as extrações foram utilizados 25 gramas de cada material. O extrato obtido foi passado em peneira de 150 “mesh” (0,105 mm), em tecido de flanela, filtrado em funil de vidro sinterizado de porosidade 2 e concentrado. Em seguida, foram determinados o teor de sólidos totais (TST) e o teor de taninos condensados (TTC). Todas as partes da planta analisadas apresentaram taninos, porém, a casca da planta apresentou maior concentração de taninos condensados (8,38%) e menor quantidade de não taninos (1,22%), indicando que dentro do extrativo, há uma quantidade de tanino considerável. Conclui-se que a casca do sabiá apresenta potencial como produtora de taninos vegetais, sendo necessário a realização de estudos para identificar seu potencial no curtimento de peles dentre outras formas de utilizações.
PALAVRAS-CHAVE: Floresta seca, Produto Florestal não Madeireiro, Taninos vegetais.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/ragros.v9i2.5033
ISSN online 2318-0188