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PLANTAS MEDICINAIS: UM SABER TRADICIONAL COMO ALTERNATIVA NO PROCESSO DE CURA

Ana Kaira Canté da Conceição, Ádria Giselle dos Santos Lira, Osvaldo Júnior Moraes Moreira, Luana Marise Rocha de Sousa, Hugo Jordan Martins Pereira, Vanessa Holanda Righetti de Abreu, Thiago Almeida Vieira

Resumo

A Amazônia conta com uma extensa diversidade cultural, que abrange o uso empírico dos recursos naturais, incluindo as plantas que são utilizadas não só como fonte de alimento, mas também como fonte curativa de enfermidade. O presente trabalho teve como objetivo fazer o levantamento das etnoespécies utilizadas pelos moradores de Santarém-PA, a fim de que futuramente, com estudos mais aprofundados sobre a aplicabilidade da medicina tradicional, essas espécies possam ser utilizadas na rede pública municipal da região, visto que as informações coletadas são apenas de domínio empírico da população santarena, pois apesar de conter no SUS o uso de fitoterápicos, ainda não há esse sistema implantado nesse município. O referido levantamento foi realizado no período de 7 a 25 de agosto de 2017 por meio de aplicação de 200 questionários em três turnos diferentes, em distintas farmácias convencionais da zona urbana do município de Santarém-PA, no qual apresentou questões referentes a sexo, idade e escolaridade dos entrevistados, além de informações sobre as plantas.  Registraram-se 93 espécies citadas pelos entrevistados, sendo que as mais frequentes: cidreira (Melissa sp. L.), boldo (Vernonia sp. Schreb), capim-santo (Cymbopogon sp. Spreng.), hortelã (Mentha sp. L.) e arruda (Ruta sp. L.). As principais partes da planta utilizadas são as folhas e cascas. As formas de preparo mais comuns foram a infusão e decocção. De modo geral, observou-se que o saber tem sido transmitido às gerações mais novas, e que tal conhecimento tem permanecido entre esta parcela da população.

PALAVRAS CHAVE: Etnoespécies, Medicina tradicional, Zona urbana.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/ragros.v10i2.5204

ISSN online 2318-0188