PLANTIOS ABANDONADOS DE Hevea guianensis Aubl. NA FLORESTA NATURAL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA: MÉTODOS PARA REVITALIZAÇÃO
Resumo
Na Floresta Nacional do Tapajós é comum a prática da extração de látex de seringueira e existem dois grandes plantios abandonados, denominados Terra Rica e Seringal do Ponte,
localizados nessa unidade de conservação. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as características dendrométricas e silviculturais das seringueiras como forma de fornecer subsídios para sua reativação. Os dados utilizados foram obtidos em dois inventários florestais 100%, realizados em 2013 e 2018, e em uma amostragem para investigar a relação dos índices dendrométricos, morfométricos e de competição para diâmetros de árvores a 1,30 m acima do solo, utilizando o índice de correlação de Pearson. Foram inventariadas 2.965 seringueiras em 2013 e 2.927 em 2018, apresentando uma densidade de 97,9 árvores.ha-1 e 96,6 árvores.ha-1, respectivamente. Houve diferença entre a altura total e a altura do fuste das seringueiras entre os inventários; em diâmetro, os seringais permanecem iguais e, em geral, não houve problemas de fitossanidade nos plantios. Para manter a produtividade nas atuais condições do povoamento, é necessário não ultrapassar uma quantidade máxima de 130 árvores.ha-1. O grau de insolação é um dos fatores que afeta a produção de látex e as seringueiras em plantios abandonados são predominantemente sombreadas, sofrem perdas na qualidade do painel e mostram alta variabilidade dos diâmetros e alturas das árvores. Isso sugere a necessidade de desbaste nas plantações, a fim de eliminar tanto as árvores mais finas quanto as que crescem menos, favorecendo o crescimento das seringueiras restantes e elevando a produção.
PALAVRAS-CHAVE: Amazônia, Unidade de conservação, Manejo florestal.
Palavras-chave
Amazônia; Unidade de conservação; Manejo florestal
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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/ragros.v11i2.8662
ISSN online 2318-0188