E QUANDO ELAS SE FAZEM OUVIR: ENUNCIAÇÕES DE MULHERES FEMINISTAS E NEGRAS SOBRE UM CAMPO CIENTÍFICO INJUSTO
Resumo
O presente trabalho busca investigar a fala/silêncio de mulheres feministas e negras na produção científica, tendo como objetivo estabelecer uma discussão em torno do complexo debate acerca do lócus enunciativo do sujeito subalterno na vida social contemporânea, principalmente, no campo científico. Quando essas mulheres supracitadas se tornam acadêmicas, professoras universitárias e pesquisadoras, elas continuam sendo reconhecidas como subalternas? O que as tornam ou não subalternas? No caminho para algumas respostas e no desenvolvimento de novas perguntas, foram analisados os textos “Intelectuais Negras” de bell hooks e “Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do Terceiro Mundo” de Gloria Anzaldúa. Esse campo teórico apresentou-se como uma importante contribuição tanto para o campo científico quanto para este trabalho, pois traz o “outro” para a cena, o não falante, o silenciado, o que sempre ocupou o lugar de sujeito na ciência e, poucas vezes, o de sujeito da ciência.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/rcs.v5i1.14584
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