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APRENDIZADOS NAS ENTRELINHAS: REFLEXÕES E OLHARES FEMININOS NO TRABALHO ETNOBIOLOGICO

Graziela Dias Blanco, Sofia Zank, Daniele Cantelli, Bruna Da Silva, Suelen Maria Beeck da Cunha, Maiara Cristina Gonçalves, Natalia Hanazaki

Resumo

Apresentamos neste ensaio um pequeno conjunto de relatos de caso recolhidos entre um grupo de pesquisadoras do Laborato?rio de Ecologia Humana e Etnobota?nica da Universidade Federal de Santa Catarina. Sa?o casos observados ao longo de 15 anos de experie?ncias de campo e fora dele, em torno do universo da pesquisa cienti?fica, que envolve pessoas como sujeitos/as/es em va?rias facetas do trabalho acade?mico. Relatamos experie?ncias de campo que mostraram os desafios das pesquisadoras e das entrevistadas, e a forc?a e o poder de mulheres na luta e na gesta?o de recursos e cuidado da comunidade, mas que muitas vezes permanecem invisi?veis. Refletimos tambe?m sobre as dificuldades de lidar com situac?o?es de machismo ou micromachismo nas comunidades que trabalhamos. Nossos relatos prove?m de experie?ncias com mulheres comuns e com lideranc?as comunita?rias; agricultoras; indi?genas; pescadoras; quilombolas; mulheres do trabalho do lar e de fora dele. Mulheres de diferentes saberes e fazeres e que diariamente enfrentam uma luta em comum, ser mulher, incluindo tambe?m nossas experie?ncias como mulheres e pesquisadoras na a?rea acade?mica. Entre entrevistas, observac?o?es e aprendizados, proporcionamos narrativas para somar aos questionamentos e reflexo?es de pesquisadoras(es) no campo das etnocie?ncias.


Palavras-chave

Comunidades tradicionais; Desigualdade de gênero; Machismo; Mulheres na ciência; Pesquisadoras


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/ethnoscientia.v6i2.10376

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ISSN 2448-1998