ETHOS AMAZÔNIDA: A POIÉSIS DIALÓGICA IDENTITÁRIA RIBEIRINHA
Resumo
Ser amazônida, ser caboclo, ribeirinho, indígena, ser gente. Está inserido numa vasta área, cortada por rios colossais de esplêndida biodiversidade. Diante de um universo tão amplo, reflete-se acerca de como este ser, por meio de suas essências identitárias, dialoga com sua vivência social e ao mesmo tempo com o cenário natural em que se encontra. Comunidades que perfazem sua história em meio a constantes transformações da contemporaneidade, ao mesmo tempo que são moradores das margens dos rios, adaptados às mudanças sazonais do território amazônico. Neste sentido, enaltece-se a importância do presente artigo, enfatizando-se o contexto amazônico ribeirinho e o indivíduo inserido neste, abordando-se, então, que características identitárias ele possui e de que forma essas nuances o descrevem enquanto ser amazônida. Assim, na primeira sessão deste artigo, embasado em um levantamento bibliográfico, enfatiza-se sobre os conceitos de identidade, destacando importantes escritores dessa área de conhecimento. Na segunda parte, desvela-se a relação desses conceitos com o ethos ribeirinho, partindo-se de uma visão multifacetada, transcreve-se a poiésis do ser amazônico nas suas práxis diárias, de como ele mesmo se vê, trazendo para o protagonismo o sujeito caboclo enquanto ser primordial na sua formação social e de suas vertentes identitárias.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v9i3.11718
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