MODERNIDADE E TRANSCULTURAÇÃO NA EPOPEIA “O NATIVO DE CÂNCER”, DE RUY BARATA
Resumo
Este artigo pretende apresentar a obra do escritor amazônida e paraense Ruy Paranatinga Barata (1920-1990), a partir de seu poema épico O Nativo de Câncer, aqui considerado como uma epopeia regional. Para tanto, a obra é considerada como atualização do gênero em perspectiva da modernidade (Baudelaire, 1996), e também quanto aos aspectos estilísticos (Staiger, 1977) e de tratamento do tema, este com caráter transculturador (Rama, 2007). Por este trabalho de reestruturação do poema, no trânsito entre o clássico e o moderno, podemos aventar que o poema é criativo por ser mediação entre sociedade e poiesis (Adorno, 2011; Candido, 2006), merecendo a sua inclusão na historiografia literária brasileira e, quiçá, mundial.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v10i1.12760
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