Nova Revista Amazônica

Resenha Banzeiro Òkòtó de Eliane Brum

Kátia Barros Santos

Resumo

O título desta obra chama a atenção, Banzeiro Òkòtó, para aqueles leitores  que nunca tiveram no Xingu, com certeza irão buscar o seu significado. O banzeiro é o  movimento do rio Xingu na sua braveza e Òkòtó de língua iorubá dada a autora da obra por um  jogo de búzios que significa caracol que se move em espiral, cresce ao longo do processo, isto  fica explícito nas narrativas escutadas por Brum e na Amazônia que brada em seus entes, entres,  humanos e não humanos perceptíveis no movimentar-se para fora e para dentro. A obra foi  escrita dentro do possível em linguagem inclusiva ou neutra, para compor outras agudezas de  estranhamento e provocação. As páginas deste Banzeiro entrecruzam os gêneros textuais relato  pessoal, memórias, manifesto e investigação jornalística, predominantemente narrativos, principalmente na região Amazônica, no rio Xingu e Altamira, uma fronteira repleta de  contradições e cercada pelo sistema capitalista, aqui se encontram muitos embates da  contemporaneidade, bem como as resistências dos povos tradicionais frente aos impactos  socioambientais e culturais causados pelas dinâmicas dos grandes projetos de desenvolvimento  na região.


Palavras-chave

Amazônia; banzeiro; rio xingu.


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Referências


BRUM, Eliane. Banzeiro Òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v12i2.17190

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