SUICÍDIO EM POVOS INDÍGENAS: (RE)PENSANDO OUTRAS FORMAS DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL
Resumo
Este artigo tem por objetivo propor uma breve discussão sobre o fenômeno suicídio em comunidades indígenas, em um diálogo com a compreensão da cosmovisão e do Bem-Viver desses povos, para repensarmos outras formas possíveis de cuidado em saúde mental. Diferentemente das abordagens biomédicas tradicionais, que isolam o fenômeno em um campo individualizado e patologizante, a compreensão do fenômeno suicídio em povos indígena deve ser analisado considerando-se os fatores socioculturais, históricos e psicossociais específicos de cada comunidade. Dados alarmantes mostram uma prevalência de suicídio mais elevada entre os indígenas, especialmente entre jovens de 10 a 19 anos, reforçando a importância de abordagens contextualizadas a partir da compreensão de epistemologias indígenas como a proposta pelo filósofo indígena Ailton Krenak. Pensar outras formas de cuidado em saúde mental, precisa estar fundamentando em uma pluralidade epistemológica, construída a partir da integração entre diferentes saberes e cosmovisões.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v12i3.17625
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