Nova Revista Amazônica

A PINTURA CORPORAL E A ARTE gRáFICA ENTRE OS TEMBé

Lena Cláudia dos Santos Amorim

Resumo

O artigo tem como propósito discutir como se constrói o conhecimento e identidade das crianças e jovens indígenas nas aldeias Sede e Cajueiro, situadas na Terra Indígena Alto rio Guamá. A discussão propõem apresentar que a práticas cotidianas viabilizam a aprendizagem desses sujeitos como a pintura corporal na relação com a afirmação da identidade. Nesse contexto o saber é construído pela oralidade, tendo como suporte as brincadeiras, a prática cotidiana e o ambiente que os cercam. Este trabalho analisa o conhecimento tradicional do povo Tembé, em consonância com as diversas realidades sociais e culturais, as quais são significativas para a identidade neste contexto, pois é necessário entender os questionamentos centrais como: de que modo é constituído o conhecimento da criança e do jovem em relação a sua identidade? A pesquisa teve como enfoque central o método etnográfico, e ainda como suporte a observação participante, entrevistas semiestruturadas e registros audiovisuais, nas aldeias do Guamá e Gurupi. Os sujeitos envolvidos foram às crianças, jovens, professores indígenas e não indígenas, pajés, os idosos que são responsáveis pela continuidade e
transmissão dos saberes tradicionais de seu povo. Diante desse cotidiano o povo Tembé vivência momentos relevantes de aprendizagem, apresentando o quanto a pintura corporal é um elemento importante na afirmação da identidade.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v6i1.6228

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